O trabalho de assegurar e facilitar o acesso da população aos serviços de prevenção e tratamentos oftalmológicos tem feito à direção e a administração do Hospital de Olhos Dyógenes A. Martins Pinto dedicar-se em projetar o futuro da instituição, buscando a sustentabilidade econômica e a tomada de decisões acertadas nos investimentos. É assim que o presidente do Hospital de Olhos/Lions, Adelar Lucietto, resume o processo de captação de recursos e a execução de um projeto arrojado, mas imprescindível, para permitir a ampliação da capacidade de atendimento hospitalar.
Idealizado e construído para preencher uma lacuna regional em consultas, diagnósticos, exames, cirurgias e tratamentos oftalmológicos, o Hospital de Olhos possui uma área de 1.640m2 construída e em uso. “Projetamos uma ampliação para 3.800 m2, acréscimo de 2.160 m2 de área nova, além da adequação e reforma da área existente”, relata Lucietto, comentando que as obras iniciaram em 2016, a partir de um subsídio de US$100 mil, concedido pela Fundação Internacional de Lions. “Esse foi o pontapé para que déssemos o início a todo esse processo. Desde então já executamos ou estão sendo executadas, com as obras já contratadas, a ampliação de 920m2, a serem entregues prontas e em condições de uso. Mais 605m2 estão com as estruturas, coberto, fechada ao redor e com reboco externo, faltando divisórias e acabamento, onde será instalado o novo bloco cirúrgico. Ainda, estão em andamento obras de adequação e reforma de 540 m2 da área existente. Estimamos que até fevereiro de 2018 teremos executado ao redor de 60% das obras projetadas”.
Mudanças práticas
Com as obras executadas e as que estão em andamento, o presidente do Hospital revela que terão início as mudanças práticas, como a ampliação do número de consultórios – dos atuais sete para 12 consultórios –, além das melhorias em termos de salas de espera e fluxo dos pacientes. “Estas obras em andamento são obras já contratadas e com a disponibilidade de recursos necessários, com previsão de entrega até fevereiro de 2018. Além de permitir ampliação do número de consultórios, essas mudanças vão garantir mais espaço físico para a administração do Hospital, bem como a liberação de várias salas para atendimento, com a transferência da lavanderia, dos depósitos, arquivos e refeitórios para o subsolo”, explica Lucietto.
O que ainda precisa ser feito
Segundo Lucietto, além do acabamento do bloco cirúrgico, que totaliza uma área de 605m², ainda precisa ser feita a obra de adequação e reforma de 1.100m² e a ampliação de 635m², que representam a soma de pequenas áreas em vários pontos a serem realizadas junto com a reforma por, de acordo com o presidente do Hospital, serem áreas adjacentes.
Recursos
Lucietto destaca que já foram investidos R$ 2.150 mil nas obras contratadas, incluindo o valor da elaboração dos projetos e as adaptações necessárias. “Os recursos vieram parte do Lions Internacional – US$ 100 mil dólares (R$ 359 mil); de recursos públicos – R$ 400 mil de emenda parlamentar para a reforma; doações dos Clubes de Lions do Distrito LD7 para a obra – R$ 394.306,00; e recursos próprios do Hospital – R$ 996.694,00”, enumera o presidente do Hospital.
Além desses valores, Lucietto reforça que para o restante das obras o Hospital irá buscar um novo aporte da Fundação Internacional de Lions, que serão aplicados para concluir os 605m² do bloco cirúrgico. “Também estão em andamento três emendas parlamentares para adequação e reforma dos restantes 1.100m² da área antiga. Vamos continuar contando ainda com doações dos Clubes de Lions do LD7 e recursos do próprio Hospital para as demais obras projetadas”, aponta o presidente do Hospital, reiterando que “junto com a ampliação vem uma enorme demanda de adequações, equipamentos, móveis e utensílios, sendo importante a obtenção de recursos via emendas apenas para a aquisição destes materiais. Concluídas as obras, teremos dobrada a capacidade de atendimento, além de um melhor fluxo e conforto para os pacientes, profissionais e funcionários da instituição”.