Esposa do fundador, Dyógenes Martins Pinto, e mãe da atual presidente, Janesca Maria Martins Pinto, faleceu na manhã desta terça-feira (10) em Passo Fundo
A direção do Hospital de Olhos Dyógenes Martins Pinto recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento de Clélia Fontoura Martins Pinto, ocorrido na manhã desta terça-feira (10). Clélia tinha 81 anos, era esposa de Dyógenes Martins Pinto e mãe da atual presidente da instituição, Janesca Maria Martins Pinto. Sua trajetória junto a instituição hospitalar foi de extrema importância para o crescimento e a consolidação do Hospital de Olhos em toda a macro Região Norte, onde atua.
O vice-presidente do Hospital de Olhos, Adelvino Parizzi, lamentou a partida de Clélia. “É uma perda irreparável. A Dona Clélia era uma líder nata, tanto do Lions como pessoa, como amiga, sempre tinha alguma palavra de conforto, com o pensamento de ajudar ao próximo sem olhar a quem. Para o Hospital de Olhos também é uma perda muito grande. Estava sempre movida a ir em busca de promoções, de atividades para angariar fundos para o Hospital. No âmbito do Lions Clube, foi uma companheira inigualável, dedicada ao Lions Clube Independência, motivando a todos para a realização de promoções. Uma pessoa extremamente amiga, leal, que sempre estava disposta a ajudar. A Clélia sempre estava atenta a tudo o que acontecia no Hospital de Olhos, saber como estava andando, como ele estava se desenvolvendo em suas atividades do dia a dia. O Dyógenes lançou a semente que frutificou e se transformou em um hospital referência. Do lado dele, estava a Clélia em todo o processo, desde a idealização até a inauguração e depois o funcionamento. Acompanhou tudo bem de perto. É impressionante como todo mundo se sentia confortável com a amizade dela. Estamos muito tristes com essa perda”, salienta.
Dinamismo e disposição foram as principais características de Clélia, conforme lembra o administrador Hospital de Olhos, Ivan de Freitas. “Nós sentimos muito o falecimento da Dona Clélia, uma mulher dinâmica, sempre disposta a trabalhar pelo bem da comunidade. Eu conheci ela, assim como conheci o Dyógenes, há vários anos. Ela sempre esteve presente no movimento leonístico, participando de todos os tipos de campanhas, principalmente as ações que beneficiavam o Hospital de Olhos. Até os últimos dias dela, jamais se afastou da instituição. Clélia vai nos fazer falta, porque nós contávamos com ela a todo instante e a todo momento e ela estava sempre presente. O Lions Clube sempre pode contar com a presença da Clélia nas convenções, reuniões distritais do LD-7 e sua participação era sempre muito cativante. O Lions Clube Passo Fundo Centro completa sessenta anos e foi o clube que acolheu o Dyógenes e a Clélia logo no início com uma participação efetiva nos trabalhos comunitários. Um fato que não podemos deixar de lembrar toda vez que lembrados dela. Agora, na lembrança, fica o legado, fica a lembrança, fica o exemplo de vida dela. Para a gente ter uma ideia, ela sempre manteve um grupo de mulheres que se encontravam por diversas vezes. Era ela quem incentivada e mobilizava para que isso acontecesse. Eram pessoas envolvidas para o desenvolvimento de campanhas, cito aqui a do artesanato, que acontece de tempos em tempos para angariar fundos. É isso que ela deixará para nós, possui uma belíssima família que vai dar continuidade a este trabalho”, finaliza.
O corpo de Clélia Fontoura Martins Pinto é velado na Capela Esmeralda, no Memorial da Paz, Bairro Vera Cruz. O enterro está previsto para ocorrer às 10 horas desta quarta-feira (11), no Cemitério da Vera Cruz.