Na data dedicada a celebrar a profissão, conheça o papel do Hospital de Olhos Lions como campo de prática na formação de novos profissionais
Combater a cegueira através da prevenção e recuperação da visão, proporcionando à comunidade acesso a tecnologia e serviços especializados, como forma de evidenciar a responsabilidade social do Lions. A missão decretada há 25 anos pelos fundadores do Hospital de Olhos Lions PDG Dyógenes A. Martins Pinto Lions transcendeu, e hoje, se conecta com o propósito da formação de novos profissionais. Desde março de 2019, a Instituição atua com ensino e pesquisa, por meio do Programa de Residência Médica em Oftalmologia, em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Neste 18 de outubro, Dia do Médico, conheça alguns protagonistas deste novo momento da história da entidade.
“O ensino e a pesquisa fazem a evolução da medicina no geral”
A frase é da médica Isadora Missio da Costa, 25 anos, residente do primeiro ano do Programa. Ao relembrar sua trajetória pela escolha da profissão, a profissional revela que escolheu a medicina desde o ensino médio e que o apreço pela oftalmologia surgiu já na reta final da faculdade. Mas, foi depois de um estágio informal na área, que Isadora teve certeza da sua vocação.
“A rotina do Hospital de Olhos Lions é intensa e a experiência também! Me sinto segura aprendendo com profissionais muito competentes e sempre dispostos a nos passar conhecimento”, comenta Isadora sobre suas vivências na Residência Médica. Segundo ela, é justamente o ensino e a pesquisa que fazem a evolução da medicina no geral. “São indispensáveis em qualquer especialidade. Além disso, sempre buscar estar atualizado faz a diferença em um profissional”, complementa.
A futura especialista compartilha as inúmeras possibilidades que o Hospital de Olhos Lions proporciona dentro da área da oftalmologia. “É muito bom ter contato com diferentes especialidades dentro da área, bem como diferentes partes do atendimento, como ambulatorial, cirúrgico e diagnóstico”, conta. Na visão dela, a Instituição é um espaço fértil para a formação de novos profissionais, pois se posiciona como um Hospital completo que assume seu papel na área de ensino e pesquisa.
“A ciência é a nossa base para desenvolver a melhor conduta para tratar”
Foi em 2014, após um procedimento cirúrgico para corrigir problemas na visão, que o médico Pedro Henrique Barp Réus, 29 anos, decidiu a carreira que seguiria no futuro. Após uma breve experiência no curso de Engenharia Civil, o futuro oftalmologista ingressou na faculdade de medicina e deu início à busca pelo seu propósito.
“Ingressei no curso de medicina decidido pela área da oftalmologia. No fim da faculdade, me deparei com a realidade concorrida das residências nessa área, e por conta disso, me dediquei aos estudos ao máximo para ocupar este lugar em que estou agora. Após um ano de muito estudo, consegui a aprovação na especialidade que eu sonhei lá em 2014, após minha cirurgia no olho. Hoje, sou residente do Hospital de Olhos Lions de Passo Fundo”, conta Pedro com orgulho.
O primeiro ano como médico residente do programa foi de quebra de paradigmas para Igor. Ele revela que se surpreendeu com as múltiplas subespecialidades da oftalmologia, na qual tem contato em meio a rotina do Hospital de Olhos Lions. “Aqui, temos condições de resolver basicamente todos os problemas oftalmológicos. Temos todos os recursos necessários, como exames, Bloco Cirúrgico, muitas salas para atendimentos e, principalmente, profissionais excelentes. Todos os dias, trabalhamos pela saúde ocular e qualidade de vida dos nossos pacientes”, relata.
O futuro especialista acredita que a ciência é a base para desenvolver a melhor conduta para tratar. “Se não há ciência, se não há pesquisa, não há evolução de forma geral. O Hospital traz muita riqueza em fonte de informações, por ter especialistas das diversas áreas nos orientando e nos ensinando, o que impacta 100% na nossa formação”, comenta Pedro.
“A ciência e a pesquisa são as bases da tomada de decisão do médico”
O sonho de se tornar oftalmologista transformou-se em um objetivo profissional para Igor Minasi Stankevicius, 28 anos, logo ao final da faculdade de medicina. Após cumprir um ano de serviço militar obrigatório, já formado, o médico buscou a Residência Médica do Hospital de Olhos Lions. Para ele, a experiência de viver a rotina da especialidade é instigante e satisfatória.
“A equipe, os mestres e todos os setores do Hospital agem com empatia e vontade de ajudar o próximo. Poder fazer parte dessa equipe e ainda aprender e desenvolver técnicas com grandes profissionais torna a experiência única e muito gratificante”, afirma.
Entre as rotinas diárias de Igor e dos demais colegas estão os atendimentos aos diversos pacientes de toda grande região de Passo Fundo. Assim como ele, todos os residentes atuam em ambulatórios, nos setores de emergência e também junto ao Bloco Cirúrgico. E para exercer a profissão, Igor acredita que a ciência e a pesquisa são as bases da tomada de decisão do médico. “A partir dela [ciência] embasamos nossas condutas e métodos com evidências científicas. Assim, garantimos segurança e o melhor tratamento possível para o paciente”, completa.
A partir da implantação do Programa de Residência Médica em Oftalmologia, Igor entende que, para os residentes, é uma grande forma de manter condutas e procedimentos atualizados academicamente. Ao integrar novos colegas, acredita que o Hospital torna possível ajudar cada vez mais pessoas que necessitam de atendimentos.
A mensagem dos futuros oftalmologistas neste Dia do Médico
“Gostaria de parabenizar aos colegas que praticam essa profissão tão bonita com amor. Vocês fazem a diferença na vida de muitas pessoas. E aos que têm a medicina como uma opção: façam pelos motivos certos e com amor sempre. Vale a pena” – Isadora Missio da Costa.
“A medicina é uma profissão muito gratificante, já tive que passar por experiências ruins, onde tive que dar uma notícia ruim para um paciente e mesmo assim ele no final me agradeceu pelo meu empenho em tentar ajudá-lo, então, para os que querem exercer a profissão uma dica é: seu ponto principal é o paciente que está na sua frente e como você pode ajudá-lo” – Pedro Henrique Barp Réus.
“A medicina é uma dádiva, ter a vida, as angústias e as enfermidades do próximo em suas mãos é uma responsabilidade gigantesca. Porém, inúmeras vezes gratificante. Como desejo, espero continuar com o brilho que tenho todos os dias ao cuidar do paciente. Aos colegas, meus singelos parabéns por atuarem nessa profissão deveras desgastante, mas tão quanto realizadora!” – Igor Minasi Stankevicius.